:: Salvador: a diferença fez a diferença

Batendo papo com os amigos sobre o programa, só há uma conclusão a chegar: os episódios de Salvador foram polêmicos. Uns amaram, outros odiaram. Mas ninguém ficou indiferente. Sem querer entrar nesse mérito, eu achei louvável a iniciativa da equipe do programa de trazer coisas diferentes. Arriscaram seguir uma linha nova. O legal do formato Idol é como ele pode tomar nuances diferentes a cada minuto. O público pode estar se emocionando num momento e no outro estar rindo a ponto de acordar os vizinhos.

Em Salvador houve os elementos clássicos que estamos acostumados a ver. Mas a grande sacada foi a entrada da 'aventura'. Quem assiste ao American Idol, vê que acontece de os jurados proporem tarefas aos candidatos para convencê-los de que são bons. Na sexta edição do AI, ainda no ar nos EUA e no canal Sony aqui no Brasil, os jurados mandaram um candidato roqueiro decorar e interpretar uma música do Abba. Foi sensacional!

E em Salvador, mediante os poucos 'recursos humanos', a grande sacada foi essa: mandar candidato mudar o visual, desafiaram outro a fazer um pot-pourri e outro a cantar em restaurante. Resultado: audiência beirando os 20 pontos e Ídolos 2 com cara de dor de cabeça para a concorrência.

Para nós, entretenimento puro.